sexta-feira, 22 de junho de 2012

Rio + 80 mil indignados

A Rio+20, evento que está ocorrendo na cidade do Rio de Janeiro, reuniu cerca de 80 mil pessoas de acordo com seus idealizadores para mostrar sua indignação frente às propostas apresentadas pelos países envolvidos no encontro. Propostas fracas e metas que só fazem adiar o que em tese já devia ser feito. O resultado é o fracasso do encontro e a indignação de quem esperava que pudesse haver um avanço nas negociações.
80 mil manifestantes no centro do Rio de Janeiro
Como já se esperava o mundo em crise pouco se importa com questões ecológicas ou sociais, é preciso crescer, crescer a qualquer custo, é preciso dar uma resposta a crise que destrói empregos e faz governos comprar dividas privadas para “sustentar” esse sistema insustentável que está aí.

E foi mesmo o que aconteceu, grande parte dos chefes de estado mundial não compareceram na Rio + 20. Os que compareceram vieram rapidamente para adiar qualquer tipo de avanço e prolongar as discussões para o futuro. Vieram mesmo para dizer que vieram.
Sabendo disso, e que não seria nada fácil qualquer avanço real, 80 mil indignados se reuniram no centro do Rio de janeiro para mostrar a indignação sobre os rumos que a Conferência vai tomando. Evidentemente, uma manifestação sem força politicamente, afinal nosso sistema e nossa organização política não aceita uma democracia direta e popular.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

"Direito reprodutivo" vira tema na Rio+20

A Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável realizada pela ONU desvia-se de sua real pretensão e discute temas como o direito reprodutivo. Será que é realmente uma “escorregada” do sentido real da conferência, ou o direito ao aborto para o qual lutam os grupos feministas nesta conferência faz parte de um certo desenvolvimento sustentável?
Esperava-se que e a “Economia Verde” fosse o tema central das discussões que estão em pauta na Conferência da Rio + 20, mas o que se viu de fato foi uma leva de outros temas que fugiram da proposta central, uma economia sustentável.
Mais recentemente entrou no pré-texto redigido pelo Itamaraty, que se incumbiu de elaborar o texto que será discutido entre os chefes de estado, o tema do direito reprodutivo, o que pode gerar uma dupla interpretação sobre o real sentido desse tema ter entrado nas discussões sobre o Desenvolvimento sustentável.

Aliança com partido de Maluf pode ser catastrófica, mesmo com a ajuda do “super herói” petista.


Encontro de petistas na casa de Paulo Maluf,18.
O Partido dos Trabalhadores (PT) anunciou nesta segunda-feira, 18, a aliança com o Partido Progressista (PP) para concorrer a eleição da prefeitura de São Paulo. O candidato petista que concorre a eleição pela prefeitura de São Paulo é o enfraquecido Fernando Haddad, ex- ministro da educação, responsabilizado pelas falhas do exame nacional do ensino médio (ENEM), enquanto era ministro. Equivoco ou necessidade, afinal, qual o peso que terá essa aliança com o partido de Maluf para a campanha de Haddad?

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Com os olhos nas nuvens



Nordeste brasileiro sofre com uma das piores secas das últimas décadas, mais uma vez.


Mais uma vez os nordestinos enfrentam uma situação calamitosa, a falta de chuvas na região semi-árida já é para muitos a pior da história. O que por um lado deve servir como registro, por outro deve servir como medida imensurável do que vive o nordestino em tempos tão difíceis, e tão comuns.
A falta de chuvas faz com que os açudes sequem, os animais fiquem sem água para beber. Sem cair uma só gota, a vegetação simplesmente some dando lugar a uma paisagem desértica e assustadora, com a marcada imagem da falta de vida vegetativa e os esqueletos das carcaças dos animais que não aguentaram enfrentar a falta de água e alimento.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A questão Amazônica

Uma política gestora que seja, contudo, sustentável

O combate contra o desmatamento na floresta Amazônica é irrefutavelmente o combate aos interesses de poderosos grupos sociais, que não somente detêm o poder econômico, mas também o poder político. O grande dilema é: Como reduzir o desmatamento na Amazônia e atender ao mesmo tempo aos mais diversos interesses.