Um mundo em movimento
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ara os que sempre afirmaram que o fim da história teria chegado ao fim com a hegemonia completa do sistema capitalista praticamente no mundo todo, agora tem de mudar o discurso e aceitar que a história só acaba quando o ser humano acaba.Discurso muito promovido por sociólogos, políticos e até mesmo historiadores, intelectuais em geral, a implantação do sistema capitalista nos quatro cantos da terra, contando favoravelmente para isso, com a ruína do império socialista (URSS), seria o fim da história, ou seja, a polaridade política e econômica promovida pelo liberalismo pregado pelo “eixo do mal” acabaria, por de certa maneira ser a única força do mundo realmente poderosa.Mas o discurso agora parece, aos olhos do mundo, um discurso com pouco fundamento prático. Como explicar, por exemplo, a faxina que os árabes estão promovendo no oriente médio?
Dizer que depois da queda do socialismo, marcada principalmente para muitos, com a derrubada do muro de Berlim, apenas os mulçumanos fariam de alguma forma resistência ao liberalismo e as idéias ocidentais como um todo, pode até ser aceita como verdade, mesmo que seja parcial, porém o que muitos se esqueceram ao formular o discurso de fim da história é que, o nosso sistema é falho, ele causa inevitavelmente e inegavelmente, uma luta acirrada e atualmente disfarçada entre os que mandam e os que obedecem entre os que muito têm e os que nada têm entre os que realmente trabalham, e dos que realmente ganham com o trabalho alheio.A sociedade pode ser vista como uma pirâmide, como propunha Marx, onde uma enorme base sustenta o pequeno cume, quanto mais pesado for esse pequeno cume, mais pressão exerce sobre a base, ou seja, aplica nesta base uma maior força, mas recorrendo as leis da física, um conceito básico das leis de newtonianas, diz que na mecânica “As forças de ação e reação entre dois corpos que interagem são iguais em modulo e direção, e são opostas no sentido”, ou seja, quanto mais a elite capitalista usurpa o povo, mais o povo se volta contra essa elite. Podemos dizer então que essa concepção que é de certa forma simples, em que recorremos à física para explicar a sociedade e toda sua engenharia mecânica onde toda a humanidade está acoplada, é aplicável no nosso presente, e só elevarmos nossos olhares para os estudantes chilenos, os povos árabes, os jovens espanhóis, gregos, portugueses ou mais recentemente os britânicos, e compreenderemos na prática que a crise financeira iniciada em fins de 2007 e inicio de 2008 foi uma força que a elite (o cume da pirâmide), por defender um sistema tão falho, inclusive para si próprios, aplicou sobre a população geral (base da pirâmide) e que essa força, não fora deveras, amortecida como dantes pelas maravilhosas promessas que o capitalismo ofereceu a todos nós, as quais já comprovamos serem fantasiosas.
É essa força que principalmente, mas não somente a juventude de todo o mundo está aplicando contra o sistema, seja por contestação política ou por exigências de mudanças, e conseqüentemente nos que mantêm o sistema funcionado que nos possibilita dizer que o discurso de fim da história, não passou de uma leitura feita com olhos míopes de um mundo sem movimento.
Dizer que depois da queda do socialismo, marcada principalmente para muitos, com a derrubada do muro de Berlim, apenas os mulçumanos fariam de alguma forma resistência ao liberalismo e as idéias ocidentais como um todo, pode até ser aceita como verdade, mesmo que seja parcial, porém o que muitos se esqueceram ao formular o discurso de fim da história é que, o nosso sistema é falho, ele causa inevitavelmente e inegavelmente, uma luta acirrada e atualmente disfarçada entre os que mandam e os que obedecem entre os que muito têm e os que nada têm entre os que realmente trabalham, e dos que realmente ganham com o trabalho alheio.A sociedade pode ser vista como uma pirâmide, como propunha Marx, onde uma enorme base sustenta o pequeno cume, quanto mais pesado for esse pequeno cume, mais pressão exerce sobre a base, ou seja, aplica nesta base uma maior força, mas recorrendo as leis da física, um conceito básico das leis de newtonianas, diz que na mecânica “As forças de ação e reação entre dois corpos que interagem são iguais em modulo e direção, e são opostas no sentido”, ou seja, quanto mais a elite capitalista usurpa o povo, mais o povo se volta contra essa elite. Podemos dizer então que essa concepção que é de certa forma simples, em que recorremos à física para explicar a sociedade e toda sua engenharia mecânica onde toda a humanidade está acoplada, é aplicável no nosso presente, e só elevarmos nossos olhares para os estudantes chilenos, os povos árabes, os jovens espanhóis, gregos, portugueses ou mais recentemente os britânicos, e compreenderemos na prática que a crise financeira iniciada em fins de 2007 e inicio de 2008 foi uma força que a elite (o cume da pirâmide), por defender um sistema tão falho, inclusive para si próprios, aplicou sobre a população geral (base da pirâmide) e que essa força, não fora deveras, amortecida como dantes pelas maravilhosas promessas que o capitalismo ofereceu a todos nós, as quais já comprovamos serem fantasiosas.
Bruno Lima
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