sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Um movimento enferrujado e um novo movimento.

Infelizmente esse é talvez um dos melhores termos para designar atualmente o movimento estudantil, toda sua trajetória histórica nas mais diversas lutas no país, parece agora não ser nada além de um momento de gozo e esplendor do qual não se mais pode ser alcançado. Enferrujado, ultrapassado e simbólico, essa é a constatação real de a quantas anda o movimento estudantil, com poucas exceções como os DCEs (Diretório central do Estudantes), o movimento estudantil parece não existir, esse é o resultado deixado por organizações maiores como a UNE e a UBES, um enorme vácuo que precisa e deve ser preenchido por novas direções, que tragam consigo um novo ânimo e um novo jeito de pensar política. Não trata-se de querer substituir essas entidades históricas, o pensamento é outro, no sentido de recriar ou criar um movimento estudantil verdadeiro, que traga consigo o real sentido de movimento que só pode ser alcançado pela mobilização como forma de expressão dos envolvidos. È preciso pensar política para os estudantes que vivem no século XXI, esquecer métodos e idéias que distancie os jovens da política e os aproximem do fatalismo e da aceitação, nesse sentido, não cometendo os mesmos erros do passado. Um movimento estudantil bem organizado, que esteja presente nas escolas, na vida dos estudantes, ganhando lugar nas conversas de grupos de amigos, e que trate de questões delicadas como corrupção e outras, com punição exemplar, sem duvida será um bom começo e uma ótima formação estrutural política para os jovens, que serão de fato os que farão a historia do futuro. Logicamente organizações como a UMES e UBES, não são de todo responsáveis por esta desilusão dos jovens, mas são sim em parte, principalmente no que diz respeito a perder seus objetivos e focos em troca até mesmo de receitas do governo, ficando assim subordinadas ao mesmo. Cabe, à todos aqueles que possuem uma consciência histórica e social de como nossa sociedade se relaciona e as implicações desse relacionamento sobre a vida dos seres humanos, à esses o dever de tentar transformar a realidade, dotados de boa vontade e atuação no meio social, reerguer um movimento que é na mais pura e simples verdade, o inicio de toda uma sociedade mobilizada em torno da esperança de algo melhor e mais justo do que hoje temos. Bruno Lima

UBES, o que é?




O que é UBES? Infelizmente essa é a pergunta que se tem de fazer atualmente, será que uma parcela mínima dos estudantes secundaristas sabem o que ela é ou representa?
UBES ( União Brasileira dos Estudantes secundaristas), foi fundada na década de 40 na cidade do Rio de janeiro, congrega e representa todas os alunos do ensino fundamental, médio e técnico do país, lutou fortemente contra a ditadura militar e as repressões violentas do regime.
Atualmente a UBES é desconhecida para a maior parte dos estudantes, muitos dos quais passaram por todas as fases escolares sem ao menos saber que existia uma organização que os representava.
A desilusão dos estudantes em relação a política, não apenas deles mas da sociedade em geral, pode ser uma das causas para que o movimento entrasse para a história, e ficasse lá, retido e parado no tempo, junto com o sonho de uma juventude que buscou encabeçar os movimentos sociais e mudar o rumo da historia do futuro.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Quem é Mauricio Costa ?


Maurício Costa é candidato a deputado federal pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), professor formado pela USP, hoje da aulas nas escolas da região do Butantã e em cursos pré-vestibulares gratuitos, foi fundador junto a companheiros do Emancipa de cursos populares, hoje coordenador da rede.
Paulistano, foi estudante da rede pública de ensino, diretor do Diretório Central dos Estudantes, ajudou a fundar o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), pelo qual é candidato a deputado Federal.
Maurício Costa possui nessas eleições algo diferente das outras candidaturas, o candidato é representante da juventude do partido e da sociedade jovem em geral, razão pela qual  é apoiado pelos jovens, que não poupam esforços na luta pela sua eleição. Diferente dos outros candidatos Maurício Costa não remunera seus militantes, eles são voluntários, movidos pelos ideais de justiça e a crença em uma sociedade mais justa e igualitária, livre de discriminação e opressão. Jovens que munidos de boa vontade e enorme esforço saem as ruas para dialogar com a população, buscando informar aos cidadãos que uma nova política é possível, e anunciando o partido como representante dessa nova política.
Maurício Costa não recebe nenhum tipo de "colaboração financeira" de nenhuma empresa, seja grande ou pequena, os recursos para a compra de material saí do seu próprio bolso e da colaboração de filiados e membros do partido. Não tento assim "rabo preso" e nem devendo favores, diferente dos demais candidatos que possuem enormes estruturas de campanha, como cabo de som, centenas de pessoas para panfletagem, Outdoor. Maurício Costa possui algo mais importante e rico do que toda essa enorme estrutura, pessoas que acreditam na suas propostas, e por isso lutam junto com ele nessa batalha, desigual e nada democrática que são as eleições no Brasil.


                                                     mauriciocosta.blog.br/


                                                                       


                                                                    Bruno Lima



terça-feira, 24 de agosto de 2010

Novo jeito de fazer política


O Brasil enfrenta atualmente uma paralisia mórbida da juventude em relação à política, isso porque essa juventude conhece apenas uma política, a velha. O que se propõem é que uma política alternativa entre em ascensão, jovem, acima de tudo libertadora e curiosa.


Uma nova política precisa ser libertadora, para que possa libertar as almas que vagão sem rumo na estrada perigosa do capitalismo, onde a sinalização aponta para a direção de épocas difíceis e das barbáries.


Uma nova política precisa despertar a curiosidade da juventude, pois é praticamente impossível ser despertado com algo que não desperta absolutamente nada além de interesses próprios, vantagens econômicas, poder, fama, ao invés do coletivo, do bem estar comum, de um ideal maior, aquele que não pode ser comprado em uma loja de conveniência ou adquirido apenas por vontade própria, mas sim adquirido quando esse ideal se torna uma convicção de que baseia-se na justiça, de fato.


Uma nova política precisa ser antes de qualquer outra coisa, ser limpa, buscar a justiça onde ela esteja, não poupando esforço algum para conquista - lá, nessa guerra continua pelo ser humano, por tudo aquilo que não pode ser comprado, pois a eles não são atribuídos valores econômicos ou credito, eles não podem assim ser vendidos, pois são valores morais e éticos, são valores que conquistamos.


E assim, somente assim, conquistar o futuro a partir do presente, não apenas no discurso, mas, no exemplo a ser oferecido, sempre na busca pelo bem, pelo bom, pelo justo.