domingo, 24 de outubro de 2010

A crise na educação


A maioria tem acesso à educação, mas poucos têm acesso à educação de qualidade.

A educação oferecida pelo estado de São Paulo, o mais rico e industrializado do país, pode ser taxada como vexatória, na realidade mais trágica do que vexatória. Como explicar uma crise que cada vez se aprofunda mais e não demonstra perspectivas de chegar a um final?

A melhor escola pública do estado à escola Lúcia de Castro Bueno, em Taboão da Serra (Grande São Paulo), obteve o 2.256º lugar no exame nacional do ensino médio, fato que demonstra claramente que o ensino oferecido pela gestão PSDB é uma tragédia para os estudantes e a sociedade futura.

A melhor escola da rede estadual não conseguiu ficar entre as duas mil melhores escolas do ranking 2010, a pergunta que paira no ar é, como será o ensino nas demais?

O IDEB instituto que mede a qualidade do ensino no país por meio de uma escala de 0 a 10 divulgou este ano que, nas series iniciais (1ª a 4ª serie) a nota do ensino em São Paulo foi de 5,5. Nas series finais (5ª a 8ª serie), a nota foi de 4,5. Mas a crise mostra-se mais violenta em relação ao ensino médio, registrando nota de 3,9 numa escala que vai de 0 a 10.

A maioria dos secundaristas não completaram o ensino médio, dos que completaram cerca de 58,5% dos alunos que concluíram o ensino médio em 2009 não sabem matemática básica.

Essa é uma rede falida, uma rede transformada em algo que não mais promove oportunidade, mas sim acaba com ela. Este é o jeito fácil de manter a desigualdade em todas as suas formas no nosso país, privar o povo de educação de qualidade.

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